A única empregada que tive foi sensacional, pois era simpática e uma bela cozinheira. Quando chegou em minha casa para trabalhar, eu tinha apenas sete anos. Além de tudo, era uma ótima companheira para quando eu ficava sozinho.
O nome da minha empregada é Celestina, uma senhora de sessenta e três anos, que trabalhou muito para minha família. Celestina me ajudava nos temas de colégio, fazia um bolo de chocolate inesquecível e um almoço excelente.
Todas as sextas-feiras fazia o bolo que não durava um dia. Nunca comi um bolo melhor que aquele. Quando fiz doze anos, Celestina se aposentou e parou de trabalhar em minha casa. Foi um momento triste, mas tivemos que começar a almoçar em um restaurante, no qual a comida não tinha o mesmo carinho.
Hoje em dia, mantemos a relação com ela, mas ainda tenho muita saudade de comer aquele bolo.
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